Atualizado em 21 Fevereiro, 2025

Visitar Berlim é mergulhar numa capital europeia que alia cultura e subculturas com uma facilidade invulgar. Descubra a cosmopolita, multicultural Berlim, maior cidade da Alemanha

© foto de entrada Visit Berlin

Berlim é uma cidade global, um influente centro mundial de cultura, política, comunicação e ciência. Situada ao nordeste da Alemanha, é considerada a maior cidade do país, acolhendo pessoas do mundo inteiro. De facto, uma viagem a Berlim pressupõe diversidade. Os berlinenses vêm dos quatro cantos do planeta e incorporam a sua própria cultura no quotidiano desta metrópole onde o diferente é aceite e estimulado.

Com a queda do Muro de Berlim, a cidade foi submetida a uma completa transformação urbanística. O seu rápido desenvolvimento atraiu reputação internacional aos seus festivais, arquitetura contemporânea e vida noturna.

Nesta moderna capital, monumentos históricos – que contam momentos importantes que marcaram toda a Europa – contrastam com uma mentalidade “fora da caixa”. Isto reflete-se na música (eventos musicais non-stop de renome mundial), na singular street art que enfeita paredes, no sem-número de sítios alternativos, na maneira de vestir e de estar dos cidadãos. Em Berlim sente-se o contemporâneo a acontecer, a cidade reinventa-se uma e outra vez.

Enquanto destino turístico, Berlim oferece uma grande oferta: os tours históricos inspiram-se no passado imperial, no regime nazi e nas ruínas do famoso muro que outrora dividiu a cidade ao meio. Se planeia uma escapadinha à capital alemã, leia este artigo até ao fim e clique nos links oficiais, para informação atualizada sobre horários e preços.

carro Trabant de Berlim
O Trabant – símbolo da ex-Alemanha Oriental – virou objeto de colecionador

Um pouco de história

Berlim foi mencionada pela primeira vez no século XIII e, ao longo de sua história, tornou-se sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701-1918), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1933) e do Terceiro Reich (1933-1945). Do final do século XIX até a Segunda Guerra Mundial, a cidade rivalizava em prestígio com Paris.

Após a guerra, Berlim foi dividida. A parte oriental tornou-se a capital da Alemanha Oriental, sob domínio soviético, enquanto o lado ocidental, cercado pelo Muro de Berlim, tornou-se um exclave da Alemanha Ocidental, administrado por americanos, britânicos e franceses. Enquanto isso, Bonn assumiu a função de capital da República Federal Alemã (RFA).

A guerra deixou a cidade muito destruída, sendo a reconstrução conduzida separadamente pelas potências que controlavam cada lado. Isto resultou em diferenças marcantes na arquitetura e na organização urbana: no lado oriental, a reconstrução foi mais limitada, com edifícios de arquitetura austera e imponente, enquanto Berlim Ocidental adotou um estilo mais alinhado ao restante da Europa.

Com a queda do muro, a 9 de novembro de 1989, e consequente reunificação alemã, a cidade recuperou o seu estatuto de capital da grande Alemanha.

Vista do topo da cúpula da catedral de Berlim.

Melhor época para visitar Berlim

As estações do ano são bem definidas em Berlim, então basta decidir se quer calor ou frio, havendo muito para ver e fazer em qualquer altura do ano. Quem prefere calor e dias longos deve viajar entre junho e agosto, aproveitando a época de festas, festivais de música e eventos ao ar livre.

Se pelo contrário gosta de frio (e gostaria de ver neve, o que nem sempre acontece), o ideal é ir entre dezembro e março, sabendo que as temperaturas podem variar entre -5°C e 7°C. Nós visitámos a cidade no final de dezembro e sentimos mais frio do que em Nova York. Por esta altura, os mercados de Natal e as celebrações de passagem do ano atraem bastantes visitantes.

Na primavera e no outono, a cidade fica linda e, para além disso, em maio, as principais salas de teatro alemãs reúnem-se em Berlim durante o festival de Teatro, onde apresentam as suas melhores encenações.

Quantos dias em Berlim

O ideal é passar 3 a 5 dias em Berlim para aproveitar bem a cidade. Em três dias é possível visitar os principais pontos turísticos, que listamos abaixo. Se tem quatro dias, pode explorar bairros como Kreuzberg e Prenzlauer Berg, dedicar mais tempo a museus ou, eventualmente, esticar o passeio ao Palácio de Charlottenburg.

Para quem programou cinco ou mais dias em Berlim, pode incluir o campo de concentração de Sachsenhausen, descobrir a cena alternativa da cidade ou, quem sabe, dar um saltinho à vizinha Potsdam – para conhecer o Palácio de Sanssouci, o retiro de verão de Frederico o Grande – ou Dresden.

Para quem tem tempo limitado na cidade, pode optar por um free tour. Os da newberlintours (visitas diárias às 11h e às 13h) são bastante apreciados. O ponto de encontro é em frente ao Starbucks nas Portas de Brandemburgo e a visita termina no Checkpoint Charlie, sendo uma introdução perfeita à cidade.

#Dica: o autocarro 100 passa pelos principais pontos turísticos ao preço normal dos transportes públicos. Há imensas empresas de autocarros turísticos cujo percurso é semelhante

O urso está na bandeira de Berlim, significando força e resistência.

O que visitar em Berlim

Com dezenas de museus, casas de óperas, festivais e lugares históricos, nunca faltam programas em Berlim. Há sempre alguma coisa para fazer – e algo novo a acontecer – na cidade. Tem, portanto, muitas razões para visitar e revisitar Berlim.

Se é a sua primeira visita à capital alemã, alguns pontos turísticos são paragem obrigatória; ir à cidade e não os visitar é o mesmo que não conhecer Berlim. Eis uma seleção com os pontos turísticos mais espetaculares de Berlim.

  1. Portas de Brandemburgo (gratuito)
  2. Parlamento Alemão (gratuito)
  3. Memorial do Holocausto (gratuito)
  4. Großer Tiergarten (gratuito)
  5. Obelisco da vitória
  6. Checkpoint Charlie (gratuito)
  7. Potsdamer Platz
  8. East Side Gallery (gratuito)
  9. Memorial do Muro de Berlim (gratuito)
  10. Torre de televisão e relógio mundial, ambos na Alexanderplatz
  11. Catedral de Berlim
  12. Pelo menos um dos museus da cidade
  13. Kurfurstendamm, uma das avenidas mais famosas da cidade, comparável à Champs-Élysées de Paris (gratuito)

Dois locais, um muro: onde ver as ruínas do muro de Berlim

A East-Side-Gallery, junto do rio Spree e da sua singular ponte, no bairro de Friedrichshain, constitui a parte mais extensa que resta do Muro de Berlim. O local fica entre as estações de comboio de Ostbahnhof e Warschauer Strasse, podendo ser percorrido em cerca de 20 minutos, mas com certeza levará mais tempo a observar as interessantes imagens desta galeria a céu aberto com mais de 100 murais, assinados por artistas de todo o mundo.

Mais ao norte da cidade fica o Memorial do Muro de Berlim (Bernauer Strasse), que permite ter uma maior compreensão da arquitetura do muro e as transformações na cidade durante a sua construção. Há torres com textos e áudios informativos em diversos idiomas, bem como um centro de visitantes e um centro de documentação, com entrada gratuita.

O centro de documentação acolhe a exposição Topografia do Terror, num edifício onde funcionou a sede das SS (Schutzstaffel), famosa tropa nazi que prendia e interrogava opositores ao regime de Hitler. O memorial fica próximo da chamada “faixa da morte”, espaço vazio por onde berlinenses do Leste tentavam fugir para o lado ocidental, que hoje se transformou na Potsdamer Platz, uma movimentada praça com enormes arranha-céus.

Se a história daquela época o interessa particularmente, poderá considerar a visita guiada Muro, Guerra Fria e Museu da Stasi.

resto do muro de Berlim

#Curiosidade: O Beijo Fraternal ou Bruderkuss, de Dmitri Vrubel, é um dos murais mais icónicos da East Side Gallery, representando o beijo entre Leonid Brejnev (URSS) e Erich Honecker (Alemanha Oriental), baseado numa foto real de 1979.

Ilha dos Museus de Berlim

A Ilha dos Museus consta de todos os guias e roteiros para visitar Berlim e por um bom motivo. No distrito de Mitte (que significa centro), a ilha no Spree é Património Mundial da UNESCO e lar de cinco museus fantásticos.

O mais visitado é o Museu Pérgamo (Pergamon Museum), onde se pode admirar o altar de Pérgamo, do século II a.C., dedicado aos deuses Zeus e Atena, ou o Portão do Mercado de Mileto. No entanto, o museu estava fechado para restauro em dezembro de 2024 e poderá levar bastante tempo até reabrir.

Nós escolhemos o Neues Museum (comumente chamado de museu egípcio), dedicado à antiguidade clássica, cuja principal atração é o famoso busto de Nefertiti de 1350 a.C.. Some-se à lista ainda o Altes Museum com as suas antiguidades clássicas (gregas, etruscas e romanas), o barroco edifício do Bode Museum e a Alte Nationalgalerie, com uma rica coleção de pinturas e esculturas europeias do século XIX.

Ainda na ilha, fica a majestosa catedral de Berlim ou Berliner Dom (século XIX), com uma elaborada fachada. O rico interior desta que é a maior igreja protestante da Alemanha alberga túmulos reais e um órgão com sete mil tubos. A visita à cúpula é belíssima, mas saiba que precisa vencer 270 degraus para desfrutar da paisagem incrível.

O busto da Nefertiti está num dos museus de Berlim

Roteiro de 3 dias em Berlim

Eis um roteiro básico para quem tem três dias para visitar Berlim.

Roteiro para visitar Berlim: 1º dia

Comece o dia na Alexanderplatz, uma zona comercial com edifícios modernos que acolhe, por exemplo, o Oktoberfest e um grandioso mercado de Natal. Entre as suas atrações destaca-se o relógio mundial Weltzeituhr, a Fonte de Neptuno (século XIX) e a torre de televisão Berliner Fernsehturm, com observatório no topo e um restaurante giratório, que no início de 2025 estava encerrado.

Não muito longe, aprecie a Rote Rathaus, a imponente câmara municipal em tijolo vermelho, e a St. Nikolaikirche, a igreja mais antiga de Berlim transformada em museu.

Dali à Ilha dos Museus é um pulinho: escolha um e visite, bem como à bela catedral. Está apenas a uns minutos da harmoniosa Gendarmenmarkt, a praça de traços elegantes com salas de espetáculos (com destaque para a Konzerthaus) e duas igrejas gémeas, uma francesa e outra alemã.

Roteiro para visitar Berlim: 2º dia

Comece o segundo dia visitando a coluna ou obelisco da Vitória (Siegessäule), símbolo da vitória militar prussiana no século XIX. Os berlinenses chamam Goldelse ou “Elsie de Ouro” à escultura de bronze da deusa da vitória que repousa no topo da coluna. Quatro templos neoclássicos indicam as passagens subterrâneas de acesso aos pedestres.

Tome então o Tiergarten Park, uma antiga área de caça real que Friedrich III transformou em parque público, que está para Berlim como o Central Park está para Nova York. Caminhe ao longo do parque até ao Palácio de Reichstag, a casa do Parlamento da Alemanha.

De visita gratuita (sendo necessário reservar esta atração tão popular), vale a pena subir as escadas em espiral da cúpula de vidro, uma estrutura que pode parecer desenquadrada, mas que simboliza a transparência política. O terraço da cobertura possui um restaurante simpático.

Dali siga para o símbolo de Berlim e da Alemanha reunificada: as Portas de Brandemburgo (imagem de entrada deste artigo). Construída para o rei Frederico Guilherme II da Prússia, no século XVIII, a porta é enfeitada por uma quadriga de quatro cavalos conduzida por Irene, a deusa grega que simboliza a paz.

Não muito longe, no bairro Friedrichstadt, encontra o comovente Memorial do Holocausto, composto por 2.711 lajes de cimento desiguais, em homenagem aos judeus que perderam a vida durante o regime nazi.

Siga depois para a vistosa praça que era cortada pelo muro, Potsdamer Platz. Marcada por edifícios vanguardistas, pode subir ao Panoramapunkt, no topo da Torre Kollhoff, que se diz possuir o elevador mais rápido da Europa: leva-o ao miradouro no 25º andar em apenas 20 segundos.

Continue até ao antigo posto de controle americano, o Checkpoint Charlie, nome dado a um ponto de passagem no muro entre Berlim oriental e ocidental. Ali permanece uma reprodução da guarita original (overrated como atração turística), enquanto paredes ao longo de Friedrichstraße e Zimmerstraße fornecem informações sobre tentativas de fuga durante a Guerra Fria.

Inclua o check point Charlie no roteiro quando visitar Berlim
Checkpoint Charlie

#Curiosidade: durante as guerras napoleónicas, a quadriga das Portas de Brandemburgo foi levada para Paris como despojo de guerra. A devolução foi feita em 1814, quando o Império da Prússia ocupou Paris e a trouxe de volta.

Roteiro para visitar Berlim: 3º dia

O último dia de visita a Berlim apanha-nos nas margens do rio, junto à Ponte Oberbaum (Oberbaumbrücke) que liga os distritos, anteriormente divididos, de Kreuzberg e Friedrichshain.

Ao virar da esquina, fica a East Side Gallery,a maior secção do antigo Muro de Berlim. São cerca de 1,3 km de parede, coberta com muitas e surpreendentes pinturas assinadas por 118 artistas internacionais. Um projeto que celebra ainda hoje a queda do Muro, mas que retrata muitos outros eventos históricos e passa, através da pintura, mensagens claras ou subliminares dos tempos modernos. O Muro tornou-se, ele mesmo, uma obra de arte.

Apanhe depois transportes públicos para a Kürfurstendamm ou simplesmente Ku’damm, a grande rua do comércio berlinense, repleta de lojas, hotéis, cafés e bares. Num dos extremos da avenida encontra-se Kaiser-Wilhelm Gedaniskirche, uma igreja bombardeada no final da II Grande Guertta, mantida assim como memorial sobre o conflito.

Dedique o resto do dia a deambular pelas ruas da cidade, ou se ainda houver tempo e energia, siga para o Palácio de Charlottenburg, a residência dos monarcas Hohenzollern. Maior e mais antigo palácio existente em Berlim, este magnífico edifício foi construído no final do século XVII e ampliado durante o século seguinte, em estilo barroco e rococó. Dizem que a sala da porcelana, toda decorada com porcelana de Dresden e chinesa, é uma pequena maravilha.

Programas alternativos em Berlim

Mauerpark é o destino para todos que estão na cidade aos domingos! Para além de uma feira da ladra, no verão, o extenso relvado enche-se de pessoas a fazer piqueniques e a conviverem. A partir das 15h, enche-se o anfiteatro e começa um espetáculo de karaoke livre – um programa animado para um domingo à tarde.

Se visitar Berlim durante o verão e o calor apertar (ondas de calor podem fazer os termómetros passar os 35°C), saiba que existem praias lagunares na região, todas elas com qualidade da água excelente.

É o caso da Weißensee, um lago com areia clara, palmeiras e entrada livre. O lugar é bem animado e familiar e oferece uma boa infraestrutura, com parque infantil, bar e teatro. O cristalino lago de Krumme Lange é cercado por uma densa floresta verde; esta pequena praia é frequentada por nudistas. Acrescente-se o popular lago Wannsee e o Plötzensee, bastante procurado durante o verão.

Outro programa alternativo para fazer em Berlim é uma visita ao aeroporto de Tempelhof. Mandado construir por Hitler, antes da sua conclusão a Alemanha foi invadida pelo Exército Vermelho. A estrutura funcionou como aeroporto comercial até há pouco tempo, e hoje há visitas guiadas ao gigante edifício. As pistas de aterragem foram transformadas em parque e hortas, como se pode ver na imagem abaixo.

antigo aeroporto de Berlim
© Dagmar Schwelle para VisitBerlin.

Vida noturna de Berlim

Considerada por muitos a capital da música eletrónica, a vida noturna de Berlim é bastante animada. Há algumas discotecas abertas de sexta-feira a domingo (48 horas non-stop), outras que abrem todos os dias. Todos encontram um spot para satisfazer os seus gostos. A música underground é aqui quase levada à letra, com muitos dos bunkers subterrâneos transformados em locais de festa.

Os bares, clubes e discotecas da moda em Berlim estão sempre a mudar, mas a “catedral” da música eletrónica parece continuar a ser a discoteca Berghein, que funciona numa antiga central elétrica e tem critérios de seleção bastante aleatórios: já recusou entrada ao Elon Musk.

Depois há vários bairros – Warschauerstrasse, Schönhauer Allee, Kastanien Allee, Oranienstrasse, Reichenbergerstrasse e Neuköln – que têm imensos bares e discotecas, alguns bem alternativos. O ideal é pedir recomendações aos berlinenses, quando visitar a cidade.

A vida noturna de Berlim é bastante animada
© East Seven Berlin Hostel. O interior do famoso clube Berghein

Berlim com crianças

Muitas das atrações “convencionais” de Berlim podem ser interessantes para as crianças, basta saber suscitar-lhes a curiosidade e a imaginação. Contudo, há alguns programas que podem ser particularmente apetecíveis para os exploradores mais pequenos.

É o caso do Museu de História Natural de Berlim com uma das melhores coleções de fósseis de dinossauros, além de insetos, minerais, peixes e planetário. Ou o Jardim Zoológico de Berlim com mais de 1.200 espécies de animais, incluindo os únicos pandas gigantes da Alemanha [já sabem que tenho uma relação conturbada com este tipo de atrações, mas cada cabeça sua sentença].

É ainda o caso do Legoland Discovery Centre (especialmente voltado para crianças entre os 3 e 10 anos) e de vários museus divertidos como o famoso Madame Tussauds e as suas personagens de cera, o Illusieum Berlin, uma exposição interativa em que o toque é explicitamente encorajado, o Upside down Museum com 21 espaços interativos e temáticos, ou o Museu dos Jogos de Computador, onde décadas de história se desenrolam diante dos olhos, com mais de 300 peças expostas e oportunidade de experimentar inúmeros jogos, desde os clássicos a jogos futuristas com óculos 3D.

Outra possibilidade inusitada é o Museu da Comida Nojenta, que dá a conhecer as comidas mais bizarras do mundo e permite testar as papilas gustativas no Tasting Bar com algumas amostras estranhamente deliciosas: vinho de rato, queijo de ácaro, peixe fedorento e vermes…

Sem esquecer o Robin Hood Spielplatz, um parque infantil inspirado na popular personagem. O espaço fica no extremo sul de Berlim (um bocadinho longe), mas quem o visitou diz que vale muito a pena. Maravilhosa recriação da floresta de Sherwood, o local onde Robin Hood viveu as suas aventuras, o ponto central do parque é um enorme castelo.

De resto, o escritório da Visit Berlin tem outras dicas para quem visita a capital alemã com crianças.

Os famosos ursos estão por todo o lado em Berlim

#Dica: um jogo que funciona com todas as idades é a caça ao urso berlinense. Quem consegue encontrar mais Buddy Bären, os ursos camaradas? Adaptação de uma ideia bem-sucedida noutras metrópoles (como a CowParade em Nova York), tudo começou em 2001, quando cerca de 350 ursos foram colocados nas ruas e praças públicas de Berlim.

Dicas úteis

Como chegar a Berlim

low cost Ryanair tem voos diretos para Berlim, a partir do Porto e de Lisboa. Entre as companhias aéreas tradicionais, destaca-se a TAP, Swiss e Lufthansa que oferecem muitos voos semanais entre Portugal e a capital alemã, via Frankfurt ou Munique.

Chegados ao Berlin Brandenburg Airport Willy Brandt, pode seguir para o centro da cidade com facilidade, apanhando um comboio (trem, para os leitores brasileiros) S-Bahn S9, RE8, RB23 ou Airport Express (FEX) no piso subterrâneo do terminal 1. Com diferentes periodicidades ao longo do dia, fazem a ligação até ao centro de Berlim em cerca de 30 a 40 minutos.

aeroporto de Berlim

#Atenção: depois de comprar o bilhete, não se esqueça de o validar, antes de entrar no comboio. Se não o fizer, pode incorrer numa multa pesada.

Transporte em Berlim

Berlim tem um sistema de transporte público eficiente e bem conectado, que inclui autocarros, comboios (S-Bahn), metro (U-Bahn) e elétrico de superfície (tram). O mesmo bilhete serve para todos eles, o que é ma-ra-vi-lho-so. Isto porque algumas atrações podem ficar bem afastadas do seu alojamento.

A cidade de Berlim e os seus arredores são organizadas em três zonas tarifárias: A (centro de Berlim), B e C (inclui o aeroporto e a cidade vizinha de Potsdam). Pode comprar-se bilhetes para as zonas combinadas AB, BC ou ABC, de acordo com a necessidade. 

Em todas estações de metro e comboio existem máquinas automáticas para a aquisição do bilhete, sendo que na grande maioria das vezes não existe bilheteira presencial. Nas paragens de autocarros encontra os horários dos mesmos, cumpridos com bastante pontualidade.

Visitar Berlim

Existe ainda o Welcome Card, um bilhete de transporte público que oferece descontos em algumas atrações da cidade no espaço de 2 a 5 dias.

Alojamento em Berlim

Berlim é bastante segura e oferece uma ampla oferta hoteleira. O Mitte será mais caro e mais turístico, mas é também o bairro com maior número de hotéis e hostels. Eis algumas das nossas sugestões, do mais caro para o mais económico:

Comer em Berlim

Diz-se que a Currywurst, isto é, a salsicha com caril nasceu em Berlim e em cada esquina há uma roulotte, quiosque ou restaurante que serve aquela especialidade com batatas fritas. A Curry 36 é um dos lugares mais famosos no que respeita a salsichas.

Outro prato típico é o Schnitzel, um simples bife panado, mas que constitui um orgulho gastronómico alemão. Em Berlim há vários restaurantes que servem também um prato típico do Sul chamado eisbein, o joelho de porco cozido ou assado, servido com puré de ervilhas ou salada de repolho fermentada (sauerkraut).

Os restaurantes turcos e os seus kebab também estão por todo lado, existindo ampla oferta de outros restaurantes étnicos. Tudo isto deve ser acompanhado por uma cerveja, claro. A cultura cervejeira alemã é forte e cada vez mais as brauerei, fábricas de cerveja artesanal, ganham mercado.

Há vários espaços simpáticos com comida de rua, sendo uma referência o Markthalle Neun, um mercado gastronómico conhecido pelos seus eventos temáticos, como o Street Food Thursday, que acontece às quintas-feiras e reúne vendedores de comida de rua do mundo todo, de tacos mexicanos, a dumplings asiáticos, queijos artesanais e cervejas locais.

Tem perguntas ou sugestões a acrescentar, pois já visitou Berlim? Lave a alma nos comentários, para usufruto de todos os leitores. Para mais informações sobre Berlim, consulte também o website oficial Visit Berlin.