Atualizado em 27 Fevereiro, 2023
Louvre com crianças? A resposta é sim. Levar os miúdos ao maior museu de arte do mundo pode ser muito prazeroso. Basta ter atenção a alguns detalhes, para tornar a visita divertida
Musée do Louvre ou simplesmente Louvre, para os amigos. Um espaço consagrado no coração de Paris, lar de algumas das maiores obras-primas da história, um edifício maravilhoso que já foi residência real, e também o museu mais popular de França, com uns estrondosos 10 milhões de visitantes por ano. Isto é toda a população de Portugal!
Já sabem que sou defensora da dicotomia crianças-museus e que, por isso, o meu filho conhece vários dos grandes museus da Europa. Portanto, incluir o Louvre no nosso roteiro em Paris seria natural. Aliás, o pequeno explorador pediu esta visita, pois queria saber o que é que a Mona Lisa tem de especial, para suscitar tanta comoção muitos séculos depois.
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As crianças têm uma visão da arte muito engraçada, por vezes desconcertante, pelo que a experiência no Louvre em família pode ser tão valiosa como as obras que enchem o museu parisiense. Contudo, considerando o tamanho da coleção, a monumentalidade do edifício e o número de visitantes, é importante ter um plano adequado à idade dos miúdos.
Se a maioria dos visitantes fica um pouco perdida, sem saber por onde começar, o desafio é ainda maior em família. Horas intermináveis a ver telas e esculturas sem nenhuma contextualização torna-se aborrecido para as crianças, mas, fazendo uma visita um pouco diferente, transforma-se numa aventura.
Neste artigo encontra dicas para visitar o Louvre com crianças de forma leve e divertida, para além de informações úteis a todos os que visitam o museu, seja ou não a primeira vez. Acompanhem-nos nesta visita aos mestres.
Preparar as crianças para visitar o Louvre
O meu filho dá sempre palpites sobre os nossos roteiros e, como não teve oportunidade de visitar o Louvre na sua primeira passagem em Paris, altura em que fomos à Disney, tinha muita curiosidade sobre o que encontraria lá dentro. Para além disso, já tinha falado de algumas obras na escola.
Claro que crianças mais pequenas não terão a noção da riqueza do Museu do Louvre, sendo necessário estimular um pouco a sua curiosidade. Isto pode ser feito através de uma visita virtual, falando de algumas obras emblemáticas ou identificando as que aparecem em desenhos animados. Por exemplo, num dos episódios de Peabody & Sherman, a dupla viaja no tempo e encontra Leonardo Da Vinci a pintar.
O site do museu tem uma página com vídeos, contos e podcasts para os mais novos, em inglês e francês. No Youtube, encontra também contos breves inspirados nas obras do Louvre, em francês, com legendas em inglês e espanhol.
Quando finalmente estiverem no Museu do Louvre, os miúdos vão adorar encontrar algumas das obras sobre as quais se falou em casa e, eventualmente, desenhá-las. O próprio edifício – com as suas pirâmides e ruínas no subsolo – podem ser muito interessantes para os mais novos.
Nota importante: as crianças devem saber que lhe estão vedadas duas coisas, durante a visita ao Louvre – correr e tocar nas obras.
Curiosidade: sabiam que é possível ter uma experiência de realidade virtual com a Mona Lisa? Tudo começa na Salle des États do Louvre, junto à pintura, para depois seguirmos até ao cenário original, onde encontramos a verdadeira mulher que inspirou o pintor: Lisa Gherardini, a esposa de Francesco del Giocondo.
Programas especiais para famílias
Com uma programação especial para o público jovem, o Louvre é, definitivamente, um museu que procura levar arte às crianças num ambiente lúdico. Uma visita em família ao Museu do Louvre pode ser feita de várias maneiras, por exemplo, percursos para download permitem maior autonomia e percorrer as coleções ao ritmo das crianças.
Existem guias multimédia e áudio-guias com explicações interativas sobre as obras. O meu filho adorou estes áudio-guias, que são ultramodernos Nintendo 3DS XL.
O Louvre organiza ainda ateliers de desenho, sessões de contos sobre lendas e mitos que cercam as obras e sessões de cinema (um desses filmes é sobre a princesa Akhesa e a saga em busca do rastro da sua mãe Nefertiti). Imagine-se o efeito que estas experiências podem ter em imaginações jovens e impressionáveis.
Por fim, é possível reservar visitas guiadas para famílias com crianças, uma experiência divertida que leva cerca de duas horas (julgo que disponível apenas em inglês e francês), com histórias sobre o palácio que se tornou museu, piadas e auxílios visuais criados para manter os mais novos envolvidos.
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Dica: no piso 0 da ala Richelieu fica o “Estúdio”, um espaço de descoberta e criação destinado às crianças, gratuito, mas cujas atividades se desenvolvem apenas em francês.
Organização do Louvre
O museu do Louvre possui cinco andares (-2, -1, 0, 1 e 2), divididos em três alas, batizadas com o nome de figuras históricas importantes – Richelieu, Sully e Denon. Na ala Richelieu encontra o Código de Hamurábi, por exemplo, e a área da Mesopotâmia, incluindo detalhes da cidade e palácio do rei Sargon II, que fascinaram o pequeno explorador.
A ala Denon acolhe muitas obras de Leonardo Da Vinci, a coleção de pintura francesa, entre outras maravilhas. Na ala Sully é possível ver arte egípica como a Esfinge de Tânis ou o Escriba Sentado, para além da mítica Vénus de Milo.
Outra forma de olhar para o gigantesco acervo do Louvre é saber que está, atualmente, organizado em oito departamentos:
- Antiguidades Egípcias, com vestígios de povos do fim da pré-história até aos tempos cristãos.
- Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas, com trabalhos destas importantes civilizações, dos tempos neolíticos (4000 a.C.) até ao século VI d.C..
- Antiguidades Orientais da pré-história ao início da era islâmica.
- Arte Islâmica; quase 3000 obras correspondentes a mais de 1000 anos de história provenientes de três continentes.
- Escultura; desde a Idade Média e Renascimento, nomeadamente a maior coleção do mundo de esculturas francesas.
- Pintura; com obras representativas de todas as escolas europeias, do século XIII ao XIX.
- Artes Decorativas, da Alta Idade Média até ao século XIX.
- Artes Gráficas; a mais vasta coleção do mundo de desenhos, gravuras, pastéis, aguarelas e manuscritos, exposta rotativamente, devido à sensibilidade à luz.
Curiosidade: a coleção do Louvre tem mais de 500.000 obras, das quais 35.000 estão expostas ao público. Se quisesse ver todas, mesmo ficando apenas 30 segundos em frente a cada uma, levaria mais de 12 dias sem dormir.
O nosso roteiro no Museu do Louvre
Se tiver pouco tempo para visitar o Louvre, poderá querer focar-se no primeiro andar, onde estão as obras mais famosas como a Mona Lisa e a Vitória de Samotrácia, descendo depois ao piso térreo para conhecer a Vénus de Milo e os Touros Alados, entre outros.
Dica: se estiver nos seus planos ver a Mona Lisa, tendo em conta as filas que a obra suscita, vá direto até lá, sobretudo se entrar no museu logo após a abertura.
No site oficial, encontra quatro percursos pré-definidos, com cerca de 1h00 ou 1h30. Claro que é muito pouco para conhecer a imensa coleção permanente, mas pode ser um bom ponto de partida, já que vai parar muitas vezes para apreciar obras que não estavam nos seus planos.
No nosso caso, escolhi a rota pelas obras-primas do Louvre, para o pequeno explorador conhecer o trabalho de alguns génios, mas sem tornar a visita cansativa. Houve alguns acrescentos ao roteiro, óbvio, alguns deles a pedido do Pedro. Tudo somado, passámos cerca de três horas no Museu do Louvre.
Este roteiro inclui várias obras de arte que sobreviveram aos séculos e “deixaram uma marca tão grande na história que não podemos imaginar o mundo sem elas. A sua influência atravessou fronteiras e culturas, e até hoje continuam a ser distinguidos por especialistas e admirados por todos”.
Eis as obras-primas que eu revisitei e o Pedro conheceu:
- Sala das cariátides (sala 348 da ala Sully). Outrora um tribunal depois um salão de baile, hoje acolhe esculturas clássicas como a deusa da caça Diana do século II.
- Vénus de Milo (sala 346 da ala Sully), uma das esculturas da antiguidade clássica mais famosas, encontrada por um agricultor na ilha de Milo. Apesar de conhecida como Vénus, esta serena estátua tem origem grega, portanto devia chamar-se “Afrodite de Milo”. Detalhes, detalhes…
- Vitória de Samotrácia (sala 703 ala Denon, no topo de uma escadaria monumental). A escultura alada encontrada nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia representa a deusa Níkē, da vitória e do vento, a pousar na proa de um barco, momento em que é capturada.
- Frescos de Boticelli (sala 706, ala Denon), vindos de Florença, que dão as boas-vindas à secção de arte italiana.
- Sala quadrada (sala 708, ala Denon) com o seu fabuloso teto, onde no século 18 a Academia Real de Pintura e Escultura fazia exposições anuais.
- Tesouros do Renascimento Italiano (sala 710 da ala Denon). Obra-prima após obra-prima dos maiores nomes da pintura italiana enfeitam as paredes da Grande Galerie: Mantegna, Raphael, Leonardo Da Vinci (aqui está o seu João Baptista), Arcimboldo, Caravaggio, para citar apenas alguns.
- Mona Lisa (sala 711, ala Denon), a desconcertante estrela do museu, de sorriso enigmático em técnica sfumato e, em frente, a maior tela do Louvre, As Bodas de Caná de Veronese.
- Le Radeau de la Méduse (sala 700, ala Denon), a tela dramática de Géricault inspirada num naufrágio real ao largo do Senegal, mas com uma clara mensagem política de condenação da monarquia.
- A dupla de escravos (sala 403, ala Denon): o escravo rebelde e o escravo moribundo, duas impressionantes figuras musculosas que misturam o realismo e idealismo de Michelangelo.
- Psique reanimada pelo beijo do Amor (sala 403, ala Denon) de Canova. A minha escultura preferida do Louvre e arredores, inspirada num episódio mitológico. É sempre uma emoção mirá-la de todos os ângulos, sentindo a tensão no pequeno espaço entre lábios, que representa o hiato entre morte e vida.
Para além destas obras sugeridas pelo museu do Louvre, acrescentei o Código de Hamurábi, porque é, tão somente, o primeiro conjunto de leis escritas da Humanidade que se conhece e duas telas francesas que queria muito que o meu filho conhecesse – A Coroação de Napoleão e A Liberdade guiando o Povo de Eugène Delacroix, porque têm uma estreita ligação com a história nacional (ele já estudou a Revolução Francesa).
Poderá retirar ou incluir outras obras de arte, de acordo com a idade dos seus pequenos acompanhantes. Existem imensas obras que podem fascinar as crianças no Louvre: que tal escolher pinturas e esculturas com animais, se é a onda dos seus filhos?
Roubo do século: a 21 de agosto de 1911 a Mona Lisa desapareceu. A notícia espalhou-se como fogo e foi prometida uma generosa recompensa pelo seu retorno, em vão. Dois anos depois, Vincenzo Peruggia, um vidraceiro que trabalhou no Louvre, tentou vender a pintura mais famosa do mundo a um negociante de arte italiano que alertou a polícia.
Planear a visita ao Louvre
Quando visitar o Louvre
O Museu do Louvre está sempre cheio de visitantes, em especial no Verão. Se quiser uma visita um pouco mais tranquila, uma boa dica será escolher uma data que não coincida com as férias escolares em França (início de julho a início de setembro, grosso modo).
O horário logo após a abertura e o noturno também são um pouco menos concorridos. Pelo contrário, entre as 11h00 e as 16h00, as filas conseguem ser monstruosas.
Horários do Museu do Louvre em Paris
O Louvre abre todos os dias, à exceção da terça-feira. O horário normal de funcionamento é das 9h às 18h. À sexta-feira encerra mais tarde, às 21h45, mas não é possível visitar a coleção de arte egípcia. O museu permanece encerrado nos dias 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.
Bilhetes para o Louvre
O preço do bilhete comprado online é de 17€ por adulto, ou 15€ se comprado no museu (valores em vigor em 2022). Algo que poucos sabem é que o bilhete, além das coleções permanentes e exposições temporárias do Museu do Louvre, dá acesso ao Musée Eugène-Delacroix até 48 horas após o primeiro uso.
Outro detalhe é que o acesso é gratuito para toda a gente no dia 14 de julho, exceto se calhar a uma terça-feira, dia em que o Museu do Louvre encerra. Para além desta data especial, algumas pessoas beneficiam sempre de acesso gratuito, sendo necessário a apresentação de documentos comprovativos:
- Menores de 18 anos
- Menores de 26 anos, para residentes do Espaço Económico Europeu (UE, Noruega, Islândia e Liechtenstein)
- Professores de arte, história da arte e artes aplicadas
- Artistas da Maison des Artistes ou da Association Internationale des Arts Plastiques
- Membros do ICOM e do ICOMOS
- Jornalistas
- Desempregados
- Visitantes com deficiência e a pessoa que os acompanha
Como chegar ao Museu do Louvre
O Museu do Louvre fica no centro de Paris, no primeiro distrito (1er arrondissement), sendo acessível através de algumas linhas de metro e autocarro (números 21, 27, 69, 72, 76 e 95). Possui ainda um estacionamento subterrâneo, para quem for de carro, com acesso a partir da Avenue du Général Lemonnier, aberto entre as 7h00 e as 23h00.
De metro, pode sair nas estações Palais Royal – Musée du Louvre, Louvre-Rivoli ou Tuileries se quiser começar pelos jardins (linha 1, amarela). Caso chegue pela linha 7 (rosada) pode sair em Palais Royal – Musée du Louvre ou Pont-Neuf. Por fim, se usar a linha 14 (roxa) deve sair na estação Pyramids.
Entradas do Louvre
O Museu do Louvre tem quatro entradas. A Pirâmide é a principal e a mais concorrida; as suas filas são tão famosas como a Mona Lisa. Se comprou bilhete antecipadamente ou se possui Paris Museum Pass, e quiser entrar pela Pirâmide, tem acesso a uma fila específica. Há um elevador para descer a Pirâmide, para quem leva carrinho de bebé ou se desloca em cadeira de rodas.
A passagem Richelieu é exclusiva para visitantes com bilhete e grupos, enquanto a Porta dos Leões (Porte des Lions, Quai François Miterrand) poderá abrir apenas em alturas de pico de afluência de visitantes. Na nossa opinião, a melhor entrada é a do Carrousel, com acesso na Rue de Rivoli ou no metro. O acesso faz-se pelo subsolo (-2), ao pé da pirâmide invertida.
Curiosidade: as pirâmides do Louvre foram construídas durante o mandato presidente de François Miterrand. A pirâmide principal tem 21,64 metros de altura, é composta por 70 triângulos e 603 diamantes de vidro, e foi inaugurada em outubro de 1988. A pirâmide invertida foi concluída apenas em 1993.
Outras informações úteis
Comer no Louvre
O Museu do Louvre tem cerca de 15 cafés, restaurantes e pontos de take-away, distribuídos entre o Museu, Carroussel e o Jardim de Tulleries. Alguns dos mais charmosos, no próprio palácio, são o Terrasse Colbert (se estiver bom tempo, já que é um terraço), Café Richelieu-Angélina, Café Marly ou o Café Mollien. Naturalmente, o preço é adequado ao lugar, por exemplo, um pequeno-almoço custa 20€/pax e uma salada cerca de 25€ no Café Richelieu-Angélina. No Café Marly, uma simples sobremesa pode custar entre 13 e 25€.
No shopping subterrâneo junto à entrada do Carrousel existem vários restaurantes com horário ajustado ao do museu e preços um pouco mais simpáticos.
Carrinhos de bebé, fraldário e outros serviços
O Museu do Louvre empresta gratuitamente carrinhos de bebé, cadeirinhas e cadeiras de rodas, bastando apresentar um documento de identificação. Para aproveitar este serviço, deve ir à receção no átrio Napoleão, sob a Pirâmide.
Existem casas de banho aí perto, que pode usar antes de começar a visita. Mas sendo os mais procurados, poderá optar por usar as casas de banho dentro do museu (se as crianças não estiverem aflitas). Pode consultar a sua localização no mapa do museu, sabendo que a maioria dispõe de fraldário.
As lojas do Louvre têm recordações todas as idades, incluindo lembranças lúdicas sobre as obras mais emblemáticas do museu. A livraria dispõe de uma série de obras destinadas ao público jovem.
Elevadores
Pensados para pessoas com mobilidade reduzida e famílias com crianças pequenas, nada impede que turistas exaustos os possam usar. Mas, além de não existirem muitos disponíveis, alguns têm acesso bem restrito (por exemplo, a certos andares). Para além disso, apesar de os ver no mapa, poderá ter alguma dificuldade em encontrá-los, já que ficam escondidos no canto de uma sala ou atrás de pilares e paredes falsas.
Wifi
O museu disponibiliza wifi gratuito – Louvre_Wifi_Gratuit – aos visitantes sob a Pirâmide e no museu. Uma vez conectado, tem uma hora grátis, renovável, contudo não é muito fiável, provavelmente por causa do número de pessoas ligadas em simultâneo.
Museu acessível
O museu do Louvre é gratuito para pessoas com deficiência e acompanhantes, mediante a apresentação de um documento comprovativo, para além de ser totalmente acessível a pessoas com mobilidade reduzida. Estes visitantes beneficiam de acesso prioritário em todos os acessos externos.
Arte inclusiva é uma das bandeiras do museu, pelo que existem ferramentas para pessoas com deficiência (invisuais, surdos, pessoas com dificuldades de aprendizagem, entre outros). Encontra informações mais específicas na página de acessibilidade do site oficial do museu.
Já visitaram o Museu do Louvre com crianças (ou sozinhos)? Esqueci-me de alguma informação importante? Acrescentem nos comentários, para benefício de todos.
10 Comentários
Grata por esta maravilhosa partilha. Adorei o vídeo.
Abraço, saúde e boa semana
Os vídeos com as histórias são muito giros. Diverti-me imenso com eles 🙂
Adoro quando acho um post sobre museus com crianças! Acho tão importante começarmos essa cultura desde cedo. Meu filho já cresceu um pouquinho, mas quando ele era bebê, sentia tanta falta de informações sobre “Carrinhos de bebé, fraldário e outros serviços”! Parabéns pelo post 😉
Antes de termos filhos são pormenores aos quais não prestamos a mínima atenção.
Eu amo visitar museus com meus filhos e adoraria levá-los ao Louvre – me lembro tão bem como fiquei emocionada quando estive lá! Tenho certeza que é uma experiência inesquecível para as crianças também.
A minha primeira visita ao Louvre também foi muito especial. Lembro-me de ficar arrebatada com a coroação de Napoleão, por exemplo. Engraçado ver como os miúdos reagem às nossas obras favoritas
Belo guia para visitar o Louvre com crianças – ou sem, adorei as sugestões dos vídeos para fazer a lição de casa antes da visita. Como professora, levei muitas crianças pequenas a museus, sempre uma atividade gratificante. Alguns em São Paulo têm programas especiais para escolas, de grandes como a Pinacoteca a pequenos como Lasar Segall.
Acho os serviços educativos da maioria dos museus maravilhosos. Triste de quem evita museus com as crianças, por acreditar que é um programa aborrecido para elas
Eu tenho uma pendência comigo mesma que é visitar o Louvre! Sonho em passar horas (dias, na verdade rsrs) conhecendo tudo com calma e apreciando. Legal saber também como é a visita com crianças, pra se preparar. Obrigada por compartilhar
Vou levar meu filho no Louvre em breve e já anotei todas as suas dicas, vão ajudar muito! Obrigada por compartilhar