Atualizado em 16 Abril, 2021

Um dia passado entre Sintra e Queluz, visitando dois dos palácios mais belos de Portugal, em excelente companhia.

Lá diz o ditado, “em casa de ferreiro, espeto de pau”! Conheço melhor algumas cidades estrangeiras do que a capital do meu país. Sim, claro, quando era criança fui ao Jardim Zoológico e ao Cristo Rei. Também visitei os Jerónimos e atravessei o rio num cacilheiro.

Mas passei por essas experiências quase incólume. Os pastéis de Belém impressionaram-me mais do que o mosteiro ao lado e não recordo a travessia no Tejo com qualquer poesia. Voltei a Lisboa quando terminei a licenciatura, mas andava tão enlevada com a redacção da Visão que pouco ou nada aproveitei da cidade. Bem, tirando um salto ao Oceanário.

Portanto, quando rumei à capital para conhecer finalmente a Adriana Müller, em carne e osso, sorriso e voz, estava longe de imaginar o dia maravilhoso que íamos partilhar: Palácio Nacional de Queluz, vila de Sintra, Palácio da Pena (uma das 10 Maravilhas do Mundo Moderno, segundo o Huffington Post) que nos recebeu com o seu misterioso nevoeiro.

amigas no exterior do palácio
jardins do Palácio de Queluz

E ainda o Guincho, regressando a Lisboa pela beira-mar, até pararmos na Torre de Belém, onde perseguimos o António Fagundes!

Ainda dizem que não há coincidências. Sabia que o actor estava em Portugal a promover a peça Tribos. Mas imaginar que ele visitaria a Torre de Belém no mesmo dia e à mesma hora que eu e os amigos brasileiros. Aqui fica o registo da nossa aventura, que soube a muito pouco.

Regressei ao Norte com um sorriso grande, o coração quentinho e um quilo de bombons que recebi de presente. Eu bem queria resistir à tentação, mas foram quatro horas a sós com o chocolate… só chegou metade ao destino. Enquanto isso, a Adriana e o seu sotaque bonito seguiram para Veneza, com a natural expectativa pelo cruzeiro que fariam por Itália, Grécia e Croácia.

António Fagundes, em Belém

Obrigada pelo dia maravilhoso, Adriana. Conheçam o Tititi da Dri aqui