Atualizado em 19 Maio, 2023
A Virgem Peregrina, na sua curiosa igreja em forma de concha, espelha uma tradição de hospitalidade, eternizada no ditado galego. Venha conhecer Pontevedra, a cidade fundada por um dos heróis da Guerra de Troia
As ruas ainda fervilham dois dias após a Festa da Peregrina, a romaria em honra da virgem que, com o seu chapéu e cajado de peregrina, representa também o caminho jacobeu português. Trazida por fiéis franceses, a imagem mora num templo barroco (séc. XVIII) em forma de vieira, a concha que se tornou o símbolo do Caminho de Santiago.
Mas esta aventura pelo casco vello de Pontevedra começa na Praça de Santa Maria, pela mão de Valentín, um dos mais notáveis guias que já tivemos o prazer de acompanhar.
Visita guiada em Pontevedra
O apaixonado galego conduz-nos logo à Basílica de Santa Maria A Maior (séc. XVI), onde a imagem principal – um Cristo da Boa Viagem – passa a noite ao relento. Isto tem uma explicação muito simples: o templo foi financiado por marinheiros e, já se sabe, eles queriam rezar antes de enfrentarem a incerteza do mar a cada madrugada.
As curiosidades da igreja não se ficam por aqui. Na fachada existe um busto de Cristóvão Colombo que, somado ao seu sobrenome num dos altares, serve para sustentar a controversa teoria de que o navegador nasceu aqui. Aliás, a caravela Santa Maria, uma das três da sua primeira viagem à América, terá sido construída na cidade (podem conhecer a réplica de outra das caravelas da expedição em Baiona).
Sobre esta basílica, diz o turismo de Espanha que é um dos melhores exemplares do gótico na Galiza, sobretudo a sublime fachada em estilo plateresco, influenciada pelo nosso manuelino português. O interior acolhe a imagem da Virgem do Ó, padroeira da cidade.
Continuando por estas calles de pedra, a maioria pedonal (alegria!!), descobrimos outras joias, em ouro, históricas e arquitetónicas, como as ruínas de Santo Domingo ou a Igreja de S. Bartolomeu com a sua virgem grávida.
Há já vários anos que o centro histórico de Pontevedra se tornou completamente pedonal, apesar da polémica que estas decisões sempre provocam. Uma mudança corajosa que trouxe mais liberdade a habitantes e turistas e talvez explique porque a cidade tem um comércio tradicional florescente, esplanadas repletas e um desfrutar da rua maravilhoso – que me lembra um pouco as praças da Oliveira e Santiago, em Guimarães, a cidade dos meus afetos.
As ruas abrem-se em múltiplas e pequenas praças, muitas delas mantendo o nome tradicional. Ao contrário de outras cidades espanholas, Pontevedra não tem um grande terreiro para onde todas as vias parecem convergir, mas um sem-número de praças pequenas que convidam os habitantes a adotarem a sua.
O ambiente favorece o convívio na Praça da Ferrería, organizada em volta de uma fonte do século XVI, com imenso espaço para relaxar que se estende à Praça da Estrela e aos Jardins de Casto San Pedro, local de passagem e festa, onde brilha o Convento de San Francisco com uma gigante rosácea, fundado por S. Francisco de Assis após uma peregrinação a Santiago, e o nome gigante da cidade (foto de entrada).
#Curiosidade: o convento acolhe os túmulos de vários pontevedrinos ilustres, como o de Pai Gómez Chariño, “trovador e almirante” do final do século XIII.
O bulício continua na Praça de Méndez Núñez, popularmente conhecida como Praza das Galiñas por ali se realizar o mercado em tempos medievais, na Praça da Verdura ou na Praça da Leña, um dos cartões postais mais reconhecidos da urbe com casas típicas de granito, pórticos, o Museu de Pontevedra e um pelourinho ao centro.
Acrescente-se à lista a Praza del Teucro, com as suas laranjeiras e casas brasonadas oitocentistas, que alude à origem mitológica da cidade. Reza a lenda que Pontevedra foi fundada por Teucro, um grego que viajou para Ocidente depois da Guerra de Troia.
Segundo Homero, na sua eterna Ilíada, Teucro foi um dos melhores arqueiros do exército grego e um dos heróis da guerra de Troia, disparando setas atrás do grande escudo do seu meio-irmão Ajax. Regressado a casa, o pai desterrou-o por não ter vingado a morte de Ajax (que se suicidou), pelo que viajou em busca de um novo lar. Uma segunda versão diz que Teucro chegou a Pontevedra seguindo uma sereia de nome Leucoiña.
A fachada do ayuntamiento de Pontevedra alude a esta fundação mitológica, com os seguintes dizeres:
«Te fundó el valiente Teucro
en la orilla de este río,
para que en España fueses
una maravillosa villa,
del cebedeo la espada
corona de tu gentileza;
un castillo, un puente y mar,
que es timbre de tu nobleza.»
#Curiosidade: o nome atual da cidade, Pontevedra, deriva de “Pontus Veteris”, a ponte velha de origem romana, comprovada por um miliário próximo. O nome remete para a Ponte d’O Burgo sobre o rio Lérez, um dos símbolos da urbe, entretanto substituída por uma estrutura de onze arcos no século XII, pela qual passa o Caminho Português de Santiago.
Pontevedra é mais do que uma paragem no caminho para Santiago de Compostela. É este usufruir das ruas, as praças cheias de gente nas inúmeras festas ao longo do ano: a incontornável Festa da Peregrina, a Festa dos Maios, a Feira Franca na primeira semana de setembro, ou o Festival de Jazz e Blues, durante o mês de julho, com concertos gratuitos ao ar livre.
A cidade galega com mais ruas pedestres e espaços verdes por habitante recebeu, em 2014, o prémio ONU-Habitat , no Dubai, pela qualidade da vida e políticas de mobilidade urbana. No ano seguinte, foi distinguida em Nova Iorque com o prémio de excelência pelo Center for Active Design e, em Hong Kong, com o prémio Cidade de Mobilidade Inteligente Euro-China. Para além disso, recebeu prémios pelo seu esforço em prol das acessibilidades.
#Curiosidade: quase em frente à Igreja da Virgem Peregrina encontra o Loro Ravachol – que alude ao papagaio de D. Perfecto, que ali tinha uma farmácia, e morreu no Carnaval de 1913 ficando, para sempre, associado ao Entrudo.
Outros pontos de interesse de Pontevedra
Para além da Catedral e das praças já descritas, poderá incluir no seu roteiro em Pontevedra vários outros locais, listados abaixo.
- O Museu Provincial de Pontevedra com uma coleção de ourivesaria considerada única na Europa, com joias esplêndidas, algumas com mais de 4000 anos.
- Ruínas da Igreja de Santo Domingo, convento gótico de 1282 do qual restam a cabeceira porticada e cinco capelas tumulares da igreja, na Praza de España, junto aos aprazíveis Xardins de Vicenti.
- Pazo Mugartegui, casa senhorial barroca do séc. XVIII, na Praça da Pedreira, hoje sede do Conselho Regulador da Denominação de Origem Rias Baixas. Saindo da praça pela casa do arco, chega ao Mercado Municipal de Pontevedra (conhecido como mercado hortícola) onde se come excelente marisco nos restaurantes do piso superior.
- Convento de Santa Clara, ou seja, das Clarissas. Fundado no século XIII graças a doações do povo e ao dote da esposa do rei Alfonso X.
- Casa das Campás, uma das construções mais antigas e melhor preservadas de toda a cidade (por isso envolta em lendas), conserva a fachada do século XV.
- Margens do rio Lérez, recuperadas de forma acertada para o lazer da cidade, com recantos muito agradáveis e uma praia fluvial. Na margem norte, recomendamos um passeio na Ilha das Esculturas (com obras escultóricas de grande tamanho de reputados artistas galegos e não só) que combina natureza e cultura.
Muitos destes locais integram o percurso das visitas guiadas diárias que o posto de turismo organiza nos meses de verão e Semana Santa, com saída da Praça de España. O preço dessas visitas em 2023 é de 7€ (geral), 5€ a tarifa reduzida destinada a pontevedrinos, estudantes, família numerosas e reformados e grátis para crianças até aos 12 anos.
Dicas úteis para visitar Pontevedra
Como chegar
Assente numa colina na margem do rio Lérez, Pontevedra, a capital da província e das Rias Baixas, usufrui de uma boa rede de infraestruturas que a liga aos principais centros urbanos vizinhos. É o caso da Autopista del Atlántico AP9, que atravessa a Galiza costeira. De Portugal, chega-se a esta via rápida a partir da A3. A cidade fica a 172 km do Porto, 25 km de Vigo (onde encontra o aeroporto mais próximo) e cerca de 60 km de Santiago de Compostela.
A partir de Madrid ou Barcelona, existe ligação diária de comboio, bem como outras cidades galegas e algumas portuguesas: consulte preços e horários no site da Renfe. É ainda possível chegar de autocarro a partir de várias cidades espanholas.
Quando visitar Pontevedra
A melhor época para visitar a região de Pontevedra dependerá do que pretende da viagem. Por exemplo, julho e agosto permitem desfrutar das praias, costeiras e fluviais. Apesar da temperatura da água nunca ser muito quente, a província é um destino balnear popular.
Claro que o verão, sendo época alta, tem impacto no preço dos alojamentos e na quantidade de turistas. A primavera, sobretudo a partir de abril, pode ser uma boa opção para visitar Pontevedra, pois os dias alongam-se e as temperaturas mais amenas convidam a atividades na natureza. Aliás, juntamente com o outono, é a altura ideal para se fazer o Caminho Português de Santiago, apesar do clima imprevisível da Galiza. Poderá ainda fazer coincidir a sua viagem com alguns eventos especiais na cidade, como sejam:
- Festa dos Maios – Festa de origem pagã relacionada com ritos da fertilidade, que se festeja na Praça da Ferrería no primeiro dia de maio. Uma série de grupos ataviados para a ocasião dança ao ritmo de coplillas satíricas em redor de monumentos cónicos feitos com fetos, vime e flores, enfeitados com produtos do campo.
- Festa de San Benitiño de Lérez – Festa de Interesse Turístico Nacional realizada a 11 de julho, no local, perto do rio, onde existiu um convento beneditino. Porque o santo é conhecido como “o mais milagroso”, a romaria atrai muitos devotos com a intenção de curar algum mal, em especial as verrugas.
- Festival Internacional de Jazz, em julho. Trata-se de um festival noturno e uma importante referência no circuito nacional do jazz.
- Festas da Peregrina – Começam no segundo domingo de agosto e prolongam-se durante uma semana.
- Feira Franca – As Feiras Francas do séc. XV são relembradas no centro histórico, que recua ao período medieval no primeiro fim de semana de setembro.
- Carnaval – Começa no sábado anterior à Quarta-Feira de Cinzas com um grande desfile. Na Terça-Feira de Carnaval comemora-se A Noite Pirata, na sexta-feira a Mostra da Parodia, terminando no sábado seguinte, com o enterro do papagaio Ravachol.
Alojamento em Pontevedra
Pontevedra é capital da província, pelo que pode esperar ampla oferta hoteleira, com preços que cabem em todos os bolsos. Para orçamentos mais apertados, recomendo o moderno dpaso Urban Hostel com cozinha partilhada, ou o Acolá Hostel que possui quartos antialérgicos e disponibiliza gratuitamente bicicletas aos seus hóspedes.
Para um orçamento intermédio, o Hotel Boa Vila (*) num edifício renovado do século XIX, o Hotel Virgen del Camino (***) ou o Rias Bajas Hotel (***), todos eles com uma localização central, constituem boas opções.
O Galicia Palace (****) e, sobretudo, o Parador de Pontevedra (****), instalado num deslumbrante palácio do século XVI no coração histórico da cidade, são excelentes escolhas, desde que tenha um orçamento mais folgado.
Comer em Pontevedra
Reflexo gastronómico do meio envolvente, Pontevedra dispõe de boas carnes de porco e vitela chegadas do interior da província, peixes e mariscos do mar quase vizinho, sem esquecer os frescos vinhos albariños, protagonistas da Rota do Vinho das Rías Baixas.
Quanto a pratos, destaca-se o polvo (pulpo a feira) e o mexilhão, recordando que a maneira galega de preparar o polvo é generosa em colorau: se não aprecia a especiaria, peça pulpo a plancha.
Outro prato que vale a pena experimentar é a torta ou empanada galega, uma espécie de pastel com recheios variados que podem incluir peixe, carne e legumes. No inverno, é muito comum comer-se o cocido que, como o nome indica, inclui carne cozida com legumes.
No centro histórico, as tascas e restaurantes para degustar estas iguarias multiplicam-se, em particular nas esplanadas da Praça de Ferrería, Praça da Estrela, Praça d’A Verdura, assim como as ruas perto de San Sebastián. Alguns restaurantes com boa reputação são a Casa Fidel O’Pulpeiro, um clássico, pequeno e muito procurado (recomenda-se reserva prévia), restaurante O Souto, restaurante Santa Clara e restaurante Loaira.
Mais dias na província de Pontevedra
Dois dias são suficientes para ficar com uma boa ideia de Pontevedra mas, se tiver mais tempo disponível, não faltarão opções para visitar na região. A poucos quilómetros existe serra e mar, lugares de grande beleza, mirantes, estuários, o Parque Nacional das Ilhas Atlânticas e as magníficas praias (La Guardia, Sanxenxo, Cambados ou Illa de Arousa).
Se gosta de programas culturais, poderá percorrer a Rota do Românico, que inclui localidades como Pontevedra ou Marín, com os seus monumentos megalíticos. O Parque Arqueológico de Arte Rupestre de Campo Lameiro é um passeio interessante, para quem gosta de arqueologia [atenção ao horário da visita, porque certos petróglifos só são bem visíveis de manhã cedo ou ao entardecer].
Depois, existem festas peculiares q.b., como a Rapa das bestas de Sabucedo (julho), a Romaría Vikinga de Catoira (primeira semana de agosto), a Arribada de la Carabela Pinta em Baiona e a Festa do Vinho Albariño de Cambados (agosto), todas declaradas de Interesse Turístico Internacional.
A menos de meia hora de carro de Pontevedra
Considerado um dos pueblos mais bonitos de Espanha, Combarro dista escassos oito quilómetros da capital de província. Os seus tradicionais hórreos, leia-se espigueiros, são o seu cartão postal: existirão mais de 60 espalhados pela aldeia, pese embora os mais fotografados sejam os que se espraiam junto à costa (Praia de Pinela).
Vigo é uma cidade simpática, a cerca de 28 km, que rapidamente se alcança através a AP9. Sendo uma cidade moderna, não tem um património esmagador, mas possui alguns miradouros simpáticos, nomeadamente do Monte Castro e do Monte da Guia. A caminho da cidade, pare no “Mejor Banco del Mundo de Redondela”, para uma vista magnífica sobre a ria, a cidade de Vigo e as ilhas Cíes.
Em sentido contrário (para norte), mas igualmente a menos de meia hora, encontra as Fervenzas do Barosa, isto é, as lindas cascatas do rio Barosa, no concelho de Barro. No Verão pode usufruir da praia fluvial, no resto do ano apreciar a bela paisagem natural, enfeitada com moinhos e muita vegetação.
Mais uns minutos para norte, chega a Caldas de Reis, a pacata estância termal famosa desde o tempo dos romanos. Ponto de passagem no Caminho de Santiago, é bem conhecida pelos peregrinos que procuram alívio para as dores dos pés na Fonte das Burgas. As margens do rio Umia são muito agradáveis, foi precisamente aí, na taberna O Muiño, que comi uma das refeições galegas mais memoráveis de sempre.
A pouco mais de meia hora
Não são precisos muitos mais quilómetros para chegar à linha costeira da região. Entre as praias mais famosas lista-se Sanxenxo e a vizinha Portonovo, para um mergulho, apreciar umas tapas, comer um gelado na marginal ou assistir ao pôr do sol.
Continuando na mesma direcção, encontra a linda enseada O Grove, a capital do marisco. Para além de comer como se não houvesse amanhã, pode dar um mergulho numa das muitas praias selvagens ou numa mais estruturada – Praia da Lanzada – perto de onde encontra a Ermida e Castro homónimos. Outro dos pontos altos da região é a Ilha da A Toxa, com a sua capelinha coberta de vieiras e balneário termal.
Cerca de 45 minutos são suficientes para ir de Pontevedra a Baiona, a cidadezinha de onde partiu a expedição de Cristovão Colombo que chegou à América. Pequena mas muito simpática, a cidade possui várias atrações no centro histórico, para além da imponente Fortaleza de Monte Real e uma réplica de uma das caravelas da histórica expedição marítima [recorde a nossa visita em Baiona, a Virgen de la Roca e a Caravela Pinta].
A uma hora de carro de Pontevedra
Se quiser terminar esta aventura em terras galegas com um dos pores do sol mais impactantes de Espanha, coloque Cabo Home no GPS. Ponto em terra mais próximo das ilhas Cíes, o cabo Home é o culminar de uma rota costeira que começa no Cabo Udra, no extremo sul da ria de Pontevedra, compartilhando a entrada com a ria de Aldán e voltado para a Ilha de Ons.
Pelos seus valores naturais, foi declarada Zona Especial de Conservação e integra a Rede Natura 2000. Toda a rota costeira é belíssima, com destaque para a escultura de um búzio sobre o mar, na aldeia de Donón. Obra do escultor Lito Portela, é popularmente conhecida como “la Caracola”.
Situado a uma hora de Pontevedra, mas para sul, na fronteira com Portugal, encontra a Citânia de Santa Trega (Monte de Santa Tecla, em português) que remonta ao século IV a.C., um dos castros mais bonitos da Galiza e um dos 10 lugares fantásticos que recomendo conhecer naquela região espanhola.
Outras visitas
Um dos programas mais fantásticos que pode fazer na Galiza é passar pelo menos um dia nas Ilhas Cíes ou na Ilha de Ons. Os barcos para as Cíes partem de Vigo, Baiona, Cangas de Morrazo, Sanxenxo ou Portonovo; para a ilha de Ons saem de Pontevedra, Vigo, Bueu, Combarro, Sanxenxo ou Portonovo.
Leia o nosso artigo Cíes, as ilhas dos deuses
Em ambas encontrará algumas das praias mais idílicas da Galiza, ainda que de água fresquinha. Porque pertencem ao Parque Nacional Rias Atlânticas, ou seja, ambas são áreas protegidas, para aceder às ilhas, atualmente não basta comprar o bilhete para o barco, sendo necessário também obter uma autorização da Junta da Galiza, órgão controla o acesso às ilhas.
Para além das visitas serem permitidas apenas durante uma parte do ano, o número de visitantes é limitado, para garantir que as praias de areia branca e água cristalina e sua paisagem inigualável se mantêm intactas.
Uma alternativa será comprar um tour de barco às ilhas Cíes com saída de Portonovo ou de Pontevedra à Get Your Guide, que inclui a autorização oficial da Junta da Galiza. A empresa também tem uma opção de viagem de barco de Portonovo até à ilha de Ons, com a mesma tranquilidade, ou seja, sem pensar em burocracias.
10 Comentários
Sobre Cristóvão Colombo a polémica continua…um dia quando tiveres tempo deves ler sobre a história de querem exumar o corpo dele para saberem exactamente sobre o seu adn e finalmente chegarem a uma conclusão sobre a sua verdadeira nacionalidade. Acho impressionante como é possível alguém financiar a exumação do corpo de alguém que já está morto há cerca de 500 anos para descobrir se era português, espanhol ou italiano…lol imagina que era filho de pais com nacionalidades diferentes…era o riso.
Acho que esse tipo de análise seria inconclusivo, porque, segundo me lembro do que li em Sevilha, onde está a sua sepultura, o corpo já esteve enterrado em vários sítios – Valladolid, depois Sevilha, Santo Domingo (Rep. Dominicana), Cuba e, finalmente, de volta a Sevilha. Imagina a contaminação que houve em todas estas viagens. A este ponto, será que podem garantir que os restos mortais que estão na Catedral de Sevilha são mesmo e só dele?!
Que interessante uma cidade toda pedonal. Amei a ideia! Pontevedra parece ser uma graça e uma delícia de visitar!
Que linda essa cidade de Pontevedra, nunca tinha ouvido falar, mas adorei conhecer ela pelos seus olhos!
Fica bem pertinho de Santiago de Compostela e é bastante interessante
Eu passei rapidamente por Pontevedra 20 anos atrás, justamente indo de Portugal para Santiago de Compostela em um passeio de um dia. Como a parada foi rápida e ainda estava chovendo, nem deu tempo de conhecer nada né? Muito legal ler mais sobre a cidade e “conhecer” melhor agora pelo menos rs. Já tinha lido em notícias sobre urbanismo e planejamento urbano que a cidade é pioneira nesses aspectos e fiquei mais interessada ainda.
De fato pelo seu relato e fotos Pontevedra merece uma visita, tem bastante coisa para conhecer e é linda.
Amo viaja, adoro seu blog você sempre compartilhando suas experiencia com dicas de viagens.
Tive que confirmar no dicionário o significado de “pedonal” rsrs Acho muito corajoso da cidade tornar-se toda pedonal, especialmente no caso de uma cidade turística mas não especialmente famosa, como é Pontevedra. Fiquei encantada com as histórias e as paisagens da cidade, parece ser mesmo uma boa opção de parada para quem estiver fazendo o caminho de Compostela (ou simplesmente quiser conhecer a região).
vocês dizem pedestre, né?