Atualizado em 27 Fevereiro, 2023
A capital do Luxemburgo é proporcional à dimensão do Grão-Ducado e nada desprovida de encantos. Se planeia visitar a pequena, compacta e simpática cidade, leia a nossa sugestão de roteiro para dois dias
A multicultural cidade do Luxemburgo, que originou o nome do país, experimentou uma rápida modernização nas últimas décadas, mas continua com alma de cidade pequena. Aliás, tem apenas 125 mil habitantes, menos do que o Porto, provenientes de mais de 170 países!
Localizada na confluência de dois rios, a capital luxemburguesa destaca-se pelo contraste entre a cidade velha, sobre uma escarpa sobranceira ao rio Alzette, e a cosmopolita cidade alta, alcandorada no planalto de Kirchberg. As duas partes estão ligadas por viadutos, por isso lhe chamam também a “cidade das pontes” – existem 110 no total.
Na cidade velha encontra as principais atrações turísticas, do Palácio Grão-Ducal, às impressionantes fortificações milenares, as casamatas subterrâneas classificadas como Património Mundial pela UNESCO, nos anos noventa. Já a cidade nova, ou bairro europeu, é caracterizada pelos edifícios contemporâneos, como a popular Philharmonie e o Museu de Arte Contemporânea.
Em resumo, Luxemburgo é uma cidade limpa e encantadora, facilmente explorada num fim de semana. O centro histórico é muito pequeno e fácil de ser percorrido a pé, sem necessidade de utilizar transportes públicos, ainda que estes sejam gratuitos.
Esperamos que a nossa sugestão de roteiro de 2 dias no Luxemburgo ajude a aproveitar bem a sua visita: clique nos links oficiais para mais informações sobre preços e horários.
#Curiosidade: o Grão-Ducado só é um país católico desde o final do século XIX, com a chegada de Mariana de Bragança, a bisavó do atual Grão-duque. Até então, era protestante. Ao casar-se, Mariana fez um acordo com o Papa: os filhos varões seriam protestantes e as filhas católicas. Como será que conseguiu ter sete meninas?
Um pouco de História
A origem do nome e da cidade de Luxemburgo está ligada a uma pessoa (conde Siegfried) e a um lugar (forte de Licilinburhuc). O conde das Ardenas, de sangue carolíngio e descendente de Carlos Magno, comprou um promontório rochoso onde existia já um pequeno forte romano. Ali nasceu a cidade que se transformaria num país.
Fundada no século X, a capital desenvolveu-se no interior da fortaleza, construída no promontório que, desde o final da Idade Média, é designado por “Bock”. A fortaleza – de grande importância estratégica devido à sua localização entre o Reino de França e o território dos Habsburgos – foi crescendo, até se tornar uma estrutura formidável com três muralhas e nove fortes, para além das defesas naturais oferecidas pelos próprios rochedos, no século XVII.
Depois de um cerco épico, a cidade passou a ser conhecida por Gibraltar do Norte e, já sob domínio francês, Vauban reformulou a fortaleza tornando-a numa das mais reputadas da Europa.
O atual estado de Luxemburgo surgiu pela primeira vez no Congresso de Viena em 1815 e, por continuar a ser disputado por todos os reinos vizinhos, alguns anos mais tarde (1867), assinava-se o Tratado de Londres, que declarava um Estado neutral ad eternum. A fortaleza seria desmantelada ao longo dos anos seguintes.
#Curiosidade: engenheiro militar francês, Sébastien Le Prestre de Vauban (1633 – 1707) influenciou as defesas de várias fortalezas em Portugal que podem ser apreciadas ainda hoje. É o caso da Fortaleza de Valença, do forte de Almeida, das muralhas de Monsaraz, ou dos baluartes do Forte de São Neutel, em Chaves, para mencionar apenas alguns exemplos.
Dia 1 do roteiro no Luxemburgo
Começamos o passeio na cidade Velha do Luxemburgo (Ville-Haute), área que outrora foi protegida por uma das muralhas mais impenetráveis do mundo. Um bom ponto de partida para este roteiro de 2 dias no Luxemburgo, ou qualquer passeio pela cidade, é a Place Guillaume II.
Nesta praça ampla, cercada por belas construções, fica o Hôtel de Ville (Câmara Municipal ou prefeitura), assinalada por dois leões de bronze, o posto de turismo e uma estátua equestre em bronze erigida em honra do Grão-duque responsável pela primeira Constituição do Luxemburgo, uma das mais liberais da Europa para a época. Encontra uma cópia exata da estátua na cidade de Haia, na Holanda (ups, Países Baixos).
Duas vezes por semana, quarta-feira e sábado, realiza-se ali um colorido mercado de legumes, frutas e flores. No entanto, no início de 2023 a praça estava transformada num estaleiro de obras.
Não muito longe fica outro spot popular, a Place d’Armes, pedonal, rodeada de restaurantes. No verão, é muito procurada para um cafezinho despretensioso, aproveitar o sol nas esplanadas e assistir aos concertos improvisados de músicos de rua. Numa das pontas da praça fica o Cercle Municipal, um palácio outrora usado para fins políticos e hoje destinado a cerimónias oficiais.
#dica: preste atenção ao friso do Cercle Municipal, cujo relevo alude à entrega da carta de liberdade aos cidadãos da cidade do Luxemburgo pela Condessa Ermesinde (1244).
No outro extremo da praça fica a Place Jan Palach com o seu monumento Dicks-Lentz, que homenageia dois grandes poetas luxemburgueses: Dicks (1823-1891) e Michel Lentz (1820-1893), autor da letra do hino nacional. Na base do monumento, o lema nacional: Mir wëlle bleiwe wat mir sin (queremos permanecer o que somos).
A próxima atração deste roteiro de 2 dias no Luxemburgo fica bem próxima, na Rue du Marché-aux-Herbes. Num Grão-Ducado importa conhecer o Palácio Grão-Ducal (Palais Grand-Ducal), residência oficial desde 1890, construído em estilo renascentista espanhol no século XVI.
Colado ao Palácio Grão-Ducal está a Câmara dos Deputados (Hôtel de la Chambre des Députés), sede do poder legislativo, um edifício que reúne elementos do neogótico, do neo-renascimento e da arquitetura neoclássica, com três arcanjos a enfeitarem as colunas do edifício.
#dica: no verão, o turismo faz visitas guiadas ao sumptuoso Palácio Grão-Ducal que duram cerca de 75 minutos. O valor das entradas reverte para a Fundação dos Grão-Duques, que apoia programas humanitários, iniciativas sociais e solidárias.
Dali seguimos pela pequena praça de Clarefontaine, com a sua estátua em bronze da amada Grã-duquesa Charlotte (reinou entre 1919 e 1964), onde se lê Mir hun lech gaër (queremos-te bem). Estamos no coração do bairro governamental: ali perto fica o Hôtel de Bourgogne, sede do Primeiro-ministro, a antiga residência do abade do Santo Espírito, que acolhe o Ministério das Finanças ou a antiga residência do abade Santo Maximin de Tréves, onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Um minuto e estamos na Catedral de Notre Dame, de fachada modesta, mas ainda assim imperdível. O templo católico acolhe o panteão real e a milagrosa Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos (Maria Consolatrix Afflictorum), padroeira da cidade e da nação. Do terceiro ao quinto domingo depois da Páscoa acontece uma peregrinação nacional em sua devoção, cada vez mais concorrida.
Originalmente construída para servir como igreja do colégio jesuíta que se situava ao lado – atual Biblioteca Nacional – a Catedral de Notre Dame possui dois estilos bem marcados que refletem as suas fases de construção.
Como tudo nesta cidade é pertinho, a poucos passos fica a Praça da Constituição (Place de la Constitution), presidida pela Gëlle Fra, a “dama dourada” sobre um obelisco de 21 metros de altura, que recorda os milhares de luxemburgueses que combateram na I Guerra Mundial.
Dali, aprecie a linda vista sobre a Ponte Adolphe ou Ponte Nova (Nei Bréck). Construída entre 1900 e 1903, a maior ponte de arco de pedra do mundo na época, ainda suporta trânsito rodoviário, pedestre e a linha do elétrico. O grande arco duplo atravessa o vale do rio Pétrusse a uma altura de 42 metros.
Damos meia volta para uma visita ao Museu Nacional da História e da Arte (Marché-aux-Poissons), um edifício moderno com uma grande coleção arqueológica, pinturas luxemburguesas dos séculos XVIII ao XX, esculturas e pinturas antigas, para além de uma coleção de arte contemporânea original. A entrada é gratuita.
#dica: o museu possui um dos vestígios romanos mais bonitos que já vi na vida. Encontrado na vilazinha de Vichten, a pouco mais de 30 km da capital, trata-se de um mosaico romano, colorido, que retrata Homero rodeado por nove musas.
Segue-se a maior atração da cidade, obrigatória na sua lista do que fazer no Luxemburgo, são as Casamatas de Bock (Casemates du Bock), redes de túneis com funções defensivas, expandidas e aperfeiçoadas ao longo de vários séculos, dentro dos rochedos que sustentam a cidade alta.
Ainda há tempo para passear pelo Chemin de la Corniche, que o turismo local chama de “varanda mais bonita da Europa”, um exagero que acolhemos com complacência, pois o caminho é realmente simpático e ajardinado, com a paisagem sobre o rio Rio Alzette e o bairro The Grund, na parte baixa da cidade.
Sugerimos terminar o dia com outra vista panorâmica: a do Elevador Panorâmico de Pfaffenthal. E, se lhe sobra energia para uma saída depois do jantar, recomendo a leitura deste artigo sobre a vida noturna local.
Resumo do 1º dia:
- Place Guillaume II
- Place d’Armes
- Palácio Grão-Ducal do Luxemburgo
- Catedral de Notre Dame
- Place de la Constitution e Gëlle Fra
- Museu Nacional de História e Arte
- Casemates do Bock (em alternativa, Casamates de Pétrusse)
- Chemin de la Corniche
- Elevador Panorâmico de Pfaffenthal
Casamatas do Bock e de Petrusse
Abra-se aqui um parêntesis para explicar o que são esses lugares cheios de mistérios a que se chama casamatas do Luxemburgo. Se falassem, contariam histórias lúgubres antiquíssimas, quando aqui existia uma das fortalezas mais cobiçadas da Europa. Intimamente ligadas ao berço da cidade, o imenso sistema subterrâneo de defesa militar é posterior à fundação do primeiro castelo, erigido pelo conde Siegfried.
Uma vez que a fortaleza mudou muitas vezes de proprietário, foi sofrendo alterações mais ou menos profundas: engenheiros italianos, espanhóis, belgas, franceses, austríacos, neerlandeses e prussianos participaram na extensão progressiva das fortificações. As primeiras casamatas foram construídas em 1644, sob domínio espanhol.
A ampliação das galerias subterrâneas para 23 km aconteceria quatro décadas mais tarde, sob a direção do engenheiro militar Vauban, e depois sob o comando dos austríacos, já no século XVIII.
Se o sistema se estendia por vários andares e compreendia galerias cruzadas até 40 metros de profundidade, as casamatas ficaram reduzidas a 17 km, na sequência do desmantelamento da fortaleza, no século XIX. Isto porque, sendo subterrâneas, não era possível destruir a rede sem danificar grande parte da estrutura urbana.
Durante as duas guerras mundiais, as casamatas do Bock e as do vale do Pétrusse serviram de abrigo durante os bombardeamentos, pois podiam acolher até 35 mil pessoas.
Abertas ao público desde 1933, a UNESCO inscreveu esta extraordinária rede de galerias rochosas na lista do património mundial em 1994. Sem dúvida, é uma grande obra de engenharia militar de defesa e um património único.
As Casamatas do Bock são mais interessantes, mas, em alternativa, é possível visitar as Casamatas de Pétrusse, com acesso na praça da Constituição [no final de 2022, as primeiras estavam encerradas para obras de manutenção].
Dia 2 do roteiro no Luxemburgo
No segundo dia de roteiro no Luxemburgo, sugiro que explore a parte nova da cidade (chamam-lhe assim, apesar de datar do século XIX), no bairro de Kirchberg. Ali fica o coração financeiro do país, com as sedes dos bancos e das instituições comunitárias, como o Tribunal de Justiça, o Parlamento Europeu, o Banco Europeu de Investimento, entre outras.
O Luxemburgo soma-se a outras duas cidades europeias – Bruxelas (Bélgica) e Estrasburgo (França) – para acolher as principais instituições comunitárias, talvez por ser um dos fundadores da Comunidade do Carvão e do Aço, que evoluiu para a atual União Europeia.
Um pouco mais afastado do centro, o bairro Kirchberg é acessível de transportes públicos, nomeadamente a linha 1 do elétrico. Com prédios muito modernos, a área é particularmente interessante para os apaixonados por arquitetura. Entre eles, destaca-se a Philharmonie Luxembourg, com mais de 800 colunas verticais e uma excelente acústica.
#dica: é possível visitar o Parlamento Europeu, desde que se faça a reserva com, pelo menos, dois meses de antecedência. Todas as visitas são gratuitas e organizadas para grupos de 20 a 50 pessoas. Os participantes devem ter, pelo menos, 14 anos de idade e as visitas não acontecem aos feriados e durante as sessões plenárias.
O Museu de Arte Moderna do Grão-Duque Jean, um museu de vanguarda conhecido pela sigla MUDAM, merece uma visita demorada. Projetado por leoh Ming Pei, famoso arquiteto responsável pela pirâmide de vidro do Louvre, o seu design aproveita as ruínas do antigo forte de 1732, num diálogo entre o passado e o futuro, que se pretende europeu.
O edifício com 4000 m2 estende-se em três pisos e acolhe um acervo eclético, que inclui fotografia, escultura, tecido, instalações digitais e sonoras. Todo o complexo do museu fica no Parque Dräi Eechelen, projetado pelo arquiteto paisagista Michel Desvigne, pelo qual recebeu o Prémio Luxemburgo de Arquitetura em 2011.
O projeto de Desvigne distingue-se por uma composição minimalista de árvores e pavimentação que desce suavemente da Place de l’Europe urbana até o ambiente natural que envolve o histórico Fort Thüngen. Ao longo do caminho, pode encontrar algumas esculturas e vistas deslumbrantes sobre a cidade velha de Luxemburgo.
Resumo do 2º dia:
- Parlamento Europeu
- Phillarmonie
- Museu de Arte Moderna do Grão-Duque Jean (MUDAM)
- Parque Dräi Eechelen
#dica: se tiver mais de dois dias no Luxemburgo, recomendamos sair da capital e explorar este pequeno Grão-ducado no coração da Europa. Em breve sai um guia completo sobre o país, para o ajudar com o planeamento. Uma das sugestões é conhecer o belo Castelo de Vianden.
Dicas úteis para explorar a capital do Luxemburgo
Como chegar
O aeroporto internacional, com ligações low cost para várias cidades europeias, incluindo Lisboa, Porto e Faro, fica a apenas 6 km da cidade. A rede de elétrico ainda não chega ao aeroporto (a linha está a ser ampliada), mas alcança-se facilmente o centro da capital nos autocarros nº 16 ou 29.
O Luxemburgo possui ainda uma rede ferroviária eficiente, que permite chegar a partir de França, Bélgica ou Alemanha. Por exemplo, consegue conciliar um saltinho aos mercados de Natal do Luxemburgo, com os mercadinhos de Trier (Alemanha) e Metz (França). Para consulta de preços e horários, consulte o site da CFL.
#Curiosidade: Em 2007, a cidade do Luxemburgo foi Capital Europeia da Cultura pela segunda vez na sua história, apresentando-se com toda a Grande Região, que engloba as terras fronteiriças alemãs, belgas e francesas e onde se falam três línguas distintas. O verdadeiro espelho da Europa das Regiões.
Onde comer na cidade do Luxemburgo
A cultura gastronómica do Luxemburgo é uma fusão da cozinha de vários países próximos. A culinária portuguesa também é omnipresente, devido à grande comunidade lusitana. Como visitámos a cidade durante o mês de dezembro, comemos sobretudo nos mercados de Natal, mas registámos algumas dicas de locais para vos dar. A rede La Soupe que, como o nome indica, era especializado em sopas, fechou portas durante a pandemia. Portanto se lerem dicas sobre esse restaurante, ignorem.
O restaurante Clairefontaine (9 Place de Clairefontaine) é uma espécie de instituição na cidade. Não sendo propriamente barato, este representante da cozinha francesa é uma escolha perfeita para ocasiões especiais.
O menu gourmet apresenta uma variedade de pratos frescos e de origem local, incluindo o exclusivo poularde de bresse ou frango assado com trufas sob a pele. A opção mais barata, disponível apenas ao almoço, custa 59€ e inclui amuse bouche, entrada, prato e sobremesa.
Do Kamakura (4 Rue Münster) se diz que é um favorito entre os residentes e o melhor restaurante japonês da capital, com pratos que parecem uma tela. Localizado na pitoresca área do Grund, perto do rio, serve uma grande variedade de pratos de fusão, tradicionais e inovadores: desde sushi e tempura a peixes frescos e receitas de carne. Existe ainda um menu de degustação.
Uma alternativa mais despretensiosa é o Mezzanine, perto da estação Hamilius e da Place d’Armes. No rés-de-chão têm imensas opções de sanduíches e bolos para levar e, no primeiro andar, servem brunchs, pequenos-almoços e refeições rápidas.
Para opções mais baratas de almoço, recomendo O Vapiano, rede internacional italiana presente em quase 30 países, que serve massas e pizzas a preços razoáveis (fica em frente à estação de comboios e no bairro de Kirchberg) e o Charles Sandwiches, em duas localizações diferentes, que oferece imensas opções de sandes, hambúrgueres e saladas, sendo mais barata a opção take-away. Por fim, os gulosos (quem se acusa?) vão amar a Chocolate House of Luxembourg, em frente ao Palácio Grão-Ducal, onde encontra bolos, sobremesas e, claro, chocolates quentes maravilhosos.
Onde ficar
Recomendamos a escolha de um hotel no centro da cidade, para minimizar o tempo das deslocações. Para aqueles que procuram um hotel bem central e têm um bom orçamento, recomendo o charmoso Hotel Le Place d’Armes.
Para orçamentos mais apertados (sabendo que o alojamento é bem caro no Grão-Ducado), o Hotel Francais e o Hotel Vauban, ambos 3 estrelas, podem ser boas opções, pela sua localização central. A cidade possui muita oferta de alojamento local, nomeadamente apartamentos, que permitem cozinhar. Como fomos em dezembro e estava muito frio para jantar fora, escolhemos The Central City – Luxury ApartHotel, a dois minutos a pé da Place de Paris e da linha do elétrico.
Tem outras sugestões para incluir num roteiro de 2 dias no Luxemburgo? Acrescente nos comentários, para benefício de todos.
6 Comentários
Cara Ruthia… que delícia ler teus posts…. belo roteiro!
Você fez essa viagem com o Pedro? Ele não dá trabalho, né? Com o Léo a gente sempre dobra a quantidade de dias, porque ele sempre vai acordar tarde, demorar para se trocar e se cansa depois de muito caminhar… Ok, roteiro tudo a pé, tudo perto, mas quando ele tá de mau humor….
Ps: O que foi que eu perdi? Nao se diz mais Holanda e sim Países Baixos?
PS2: um blog sem pop-up de publicidade!! S2
Sim, querida Juli. Fui com o Pedro, os dois sozinhos (como já vem sendo quase tradição). Ele já está um adolescente, não dá trabalho nenhum e ainda me ajuda a orientar com o Google maps e redes de metro, hahaha
PS. A Holanda não quer ser chamada assim, parece que reflete apenas uma região pequena histórica e não é tão inclusiva, blá, blá, blá
PS2 Não gosto de pop ups como leitora, portanto não faria isso aos meus queridos amigos, leitores e visitantes
Luxemburgo é um país super charmoso né? Seu filho curtiu conhecer? Fiquei receosa de não ter muitas atrações para as crianças na cidade, por isso não inclui na minha viagem pela Europa…
Luxemburgo é incrível né? Tenho um amigo que mora lá e quero muito ir visitá-lo mais uma vez, com tempo para explorar o país todo perfeitinho.
Querida Ruthia. Adorei a tua análise histórica e geográfica deste país. É incrível como foste capaz de sintetizar tudo num post. O Luxemburgo é também um país cuja população tem cerca de 30 % de portugueses. Não sei se reparaste mas no Luxemburgo muitas pessoas tem dizem ” Bom dia” em Português, podes encontrar garrafões de 5 litros de vinho português em muitas lojas, comidas, transportes e afins…É uma espécie de província portuguesa no meio da Europa. Era interessante alguém fazer um estudo sobre isso, curiosamente muitos portugueses emigram para trabalhar no sistema bancário do Luxemburgo. São atraidos pelos salários altos e só regressam muitos anos depois ao país de origem.
[…] Dito isto, vamos conhecer os quatro mercados de Natal do Luxemburgo e, se pretende mais dicas sobre a capital do Grão-Ducado, espreite o nosso artigo Roteiro no Luxemburgo. […]